Nasce Ernest Leitz (1843-1920), em Sulzburg, na Floresta Negra, Alemanha.
Em Wetzlar, Alemanha, o jovem mecânico Carl Kellner (1826-1855) funda o «Optisches Institut» (Instituto Ótico).
O Instituto Ótico inicia a produção de microscópios que se destacariam pela qualidade e precisão.
A 13 de Maio, Carl Kellner tem uma morte prematura, aos 29 anos. A gestão do Instituto Ótico é assumida pela viúva e por um aprendiz de Kellner, Friedrich Belthle (1829-1869), que com ela casará no ano seguinte e passará a gerir a empresa. Na altura tratava-se de um pequeno negócio com menos de 20 empregados e uma pequena oficina.
Aos 15 anos, Ernest Leitz (1843-1920) deixou a escola e foi aprender mecânica. Depois, fez estágio em empresas de relógios suíças onde se familiarizou com os problemas da produção em série e da distribuição, além de ter aprendido técnicas de administração.
Ernst Leitz começa a trabalhar no Instituto Ótico.
Com apenas 22 anos, Ernst Leitz tornou-se sócio do Instituto Ótico.
O Instituto Ótico fabrica o seu 1.000º microscópio.
Após o falecimento de Friedrich Belthle, Ernst Leitz assumiu a direção da companhia, tendo acrescentado o seu nome ao Instituto Óptico. Surge então o Ernst Leitz – Optische Werke – Wetzlar.
É lançado o inovador microscópio Stativ I
Em Novembro, nasce Oskar Barnack, na cidade de Lynow, ao sul de Berlim.
A E. Leitz produz 350 microscópios por ano.
A fábrica começa a usar a energia a vapor
A Ernst Leitz – Wetzlar atinge a marca de 10.000 microscópios produzidos.
Atinge a marca de 20.000 microscópios produzidos
A E. Leitz abre uma delegação comercial em Nova Iorque.
A Ernst Leitz – Wetzlar atinge a marca de 50.000 microscópios produzidos.
E fábrica tem 400 empregados e produz 4.000 microscópios por ano.
Demonstrando grande consciência social, Ernst Leitz instituiu o turno de trabalho de 8 horas e o seguro saúde para seus funcionários.
Um novo produto entra em produção: binóculos.
A companhia produz 9.000 microscópios por ano e emprega 950 pessoas.
Oskar Barnack começa a trabalhar na Ernst Leitz – Wetzlar. Nas suas horas livres, Oskar Barnack dedicava-se à construção de uma câmara portátil.
Max Berek (1886-1949), professor, físico e matemático, chega à Ernst Leitz – Wetzlar e desenha a primeira lente Leitz para câmaras.
Lança a sua mais recente invenção: o microscópio binocular.
Oskar Barnack cria a Ur-Leica, o protótipo de uma câmara 35mm de pequeno formato.
Oskar Barnack constrói um novo protótipo da Ur-Leica que Ernst Leitz leva numa viagem a Nova Iorque.
Ernst Leitz II, filho de Ernst Leitz, assume os destinos da companhia que passa a sociedade anónima (Ernst Leitz, GMBH).
A Leitz emprega cerca de 1400 pessoas.
Leica A – série de pré-produção de 31 máquinas capazes de suportar filmes de 35 milímetros para serem testadas pela fábrica e por fotógrafos independentes.
Data deste ano (3 de Novembro) o registo de patente N.º 384071, relativo a um «Rollfilmkamera» (rolo de filme para câmara), concedido a Ernst Leitz, Optische Werke, em Wetzlar.
Apesar dos protótipos da Leica-A terem tido uma avaliação pouco conclusiva, Ernst Leitz decidiu produzir a câmara (a que seria dado o nome de Leica I)
Apresentada na Feira da Primavera de Leipzig, a Leica-I teve sucesso imediato. A este modelo seguiram-se a Leica Luxur e a Leica Compur (no total foram produzidos 60.586 unidades destes três modelos). É introduzido o primeiro microscópio polarizado.
Surge o primeiro projetor Leitz de 35-mm para slides ou filme.
Chega ao mercado o microscópio fotográfico
Surge a Leica I Schraubgewinde também conhecida por «Leica Thread Mount» or LTM. Esta máquina tinha uma lente que se podia substituir porque era aparafusada com um encaixe de rosca de 39mm de diâmetro.
A distância focal das câmaras é padronizada em 28.8mm e implementada primeiramente na Leica modelo C.
Leica II. A primeira máquina Leica com telémetro.
Também o primeiro microscópio de luz incidente fluorescente.
Leica Standard. A segunda câmara com distância focal padronizada de 28.8mm.
Leica III. Este novo modelo incorpora obturadores de velocidade lenta.
Entre 1935 e 1939, foram produzidas não mais que 3.000 unidades de uma lente lendária, a Thambar 90 mm f/2.2.
Max Berek desenvolve o fotómetro, aparelho para medir a iluminação.
Ernst Leitz II ajudou judeus perseguidos a fugir da Alemanha, com a justificação de estarem a ser enviados para departamentos comerciais da empresa noutros países, mesmo quando não eram funcionários da casa.
Após a guerra, Leitz continuou a produzir as versões tardias da Leica II e da Leica III até os anos cinquenta do século XX.
Magnum: Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e George Rodger fundam a primeira agência fotográfica do mundo. Todos estes grandes fotógrafos usavam câmaras Leica.
A Leica IIIf é uma das últimas «screwmounts», com lente 50mm/f1.5 Summarit.
Günther Leitz funda a fábrica do Canadá para a construção de câmara Leica
Lançamento da Leica M3, introduzindo o sistema Leica M, de encaixe de baioneta para lentes. O modelo foi abandonado em 1966.
Os anos que seguiram ao lançamento da Linha M foram de grande sucesso.
M film series / MP. MP queria dizer «M Professional»; a câmara era destinada aos fotojornalistas.
Após a morte de Ernst Leitz II, os seus filhos Ernst Leitz III, Ludwig Leitz and Günther Leitz (que estão envolvidos na direcção da empresa desde 1930) assumem a gestão da empresa, à data empregando cerca de 6.000 pessoas.
Leica IIIg. Esta é a versão final da Leica III e este modelo incluía um grande visor com várias linhas de enquadramento.
Leica M3 chrome Singlestroke com Leica-Meter M, Booster e lente Elmar f=5 cm 1:2,8 M39 com adaptador.
M film series / M2. Descontinuada em 1967, tendo sido produzidos 88.000 conjuntos.
Foi descontinuada em 1964; foram produzidas 9.392 unidades.
Lente R Leica 35mm f/2.8 Elmarit-R 1ª versão.
Lente R Leica 50mm f/2.0 Summicron-R 1ª versão.
Lente R Leica 90mm f/2.8 Elmarit-R 1ª versão. Foi abandonada em 1996.
Leicaflex, por vezes designada «Standard».
Leicaflex SL.
Leicaflex SL2.
R series / R3 a R7, feitas em colaboração com a Minolta Corporation.
Visoflex III com espelho de retorno instantâneo.
M film series / M4. Entre 1967 e 1975 foram fabricadas 50.000 unidades. Juntamente com a M5, foi a última câmara M a ter um temporizador.
Lente R Leica 21mm f/3.4 Super-Angulon-R (design Schneider-Kreuznach).
Lente R Leica 21mm f/4.0 Super-Angulon-R (design Schneider-Kreuznach). O modelo foi abandonado em 1992.
Lente R Leica 400mm f/6.8 Telyt-R. O modelo dura até 1994.
Leicaflex SL e SL MOT – TTL. Foram unicamente fabricadas cerca de 1.000 SL MOTs.
Lente R Leica 35mm f/2.0 Summicron-R 1ª versão.
Lente R Leica 24mm f/2.8 Elmarit-R (design e produção de vidro pela Minolta).
Lente R Leica 28mm f/2.8 Elmarit-R 1ª versão.
M film series / M5. Abandonada em 1975; foram produzidas 31.400 unidades. Foi a primeira Leica com fotómetro (medidor de luz).
Lente R Leica 560mm f/6.8 Telyt-R. Mantém-se até 1995.
Lente R Leica 60mm Macro-Elmarit-R 1ª versão.
Lente R Leica 800mm f/6.3 Telyt-S. Dura até 1995.
Fabricada até 1976, também designada a Leica «compacta», teve participação da Minolta.
A fábrica de Portugal é criada enquanto «extended Workbench» da Ernst Leitz Wetzlar GmbH, com 92% de capital alemão e 8% a pertencer ao Banco Espírito Santo, de Portugal. Começa a trabalhar numas pequenas instalações em Famalicão montando microscópios.
Máquina Leica Leicaflex SL2/SL2 MOT. Considerada para muitos a máquina de 35mm mais forte que algum dia foi concebida. No Museu da Leica, em Solms, existe um exemplar que sobreviveu a uma queda de 7.600m, tendo sido passível de reparação. Deste modelo foram unicamente produzidos cerca de 1.000 exemplares. A SL2, por seu lado, foi a última das Leicaflex.
A Leica Portugal muda de instalações para o local onde se manteria durante 40 anos, sempre em Famalicão.
Lente R Leica 180mm f/3.4 APO-Telyt-R. Modelo em vigor até 1998
R series – Leica R3. É a primeira Leitz SLR eletrónica, baseada na Minolta XE/Minolta XE-1/XE-7. As primeiras foram construídas na Alemanha e depois a produção foi transferida para Portugal. Foi abandonada em 1980.
A investigação em metais é expandida e é comprada a Cambridge Instruments (o primeiro produtor da Scanning Electron Microscopes).
Lente R Leica 35mm f/2.0 Summicron-R 2ª versão.
Lente R Leica 180mm Elmar-R.
Lente R Leica 75–200mm f/4.5 Vario-Elmar-R. Produção até 1984.
A fábrica de Portugal começa a produzir. Nesta altura tem 180 empregados. Dá-se início à montagem de binóculos.
M film series / M4-2. «Made in Canada» até 1990. Foram produzidos 17.000 conjuntos.
Montagem integral da máquina fotográfica R3 em Portugal
M film series / M4-P. Modelo fabricado até 1986.
R series / R4MOT/R4/R4S/R4S Mod2.
Lente R Leica 15mm f/3.5 Super-Elmar-R (design Carl Zeiss)
Construção de um segundo pavilhão na fábrica de Famalicão onde passará a funcionar a Montagem
Informalmente designada a M6 «clássica», mantém-se até 1998.
Lente R Leica 280mm f/2.8 APO-Telyt-R. Produzida até 1997.
Transferência para Portugal da pré-montagem da máquina fotográfica M6, anteriormente feita no Canadá.
Fusão da Ernst Leitz Wetzlar GmbH e da Wild Heerbrugg AG formando o Grupo Wild Leitz AG.
A Leitz Company mudou o seu nome para Leica devido à força da marca. A divisão das câmaras Leica passou a ser uma empresa privada e independente, a Leica GmbH. Nesta data, a Leica transferiu a sua fábrica da cidade de Wetzlar para a cidade vizinha de Solms.
A R5 tinha flash TTL enquanto a RE era um modelo simplificado.
Construção de um terceiro pavilhão onde irá funcionar a Ótica
A sua produção durou até 1992.
Fusão da Wild Leitz Holding AG com a Cambridge Instruments, Reichert & Jung and Bausch & Lomb, formando-se o grupo Leica Heerbrugg AG.
Introdução da C (point and shoot) series / C2 Zoom
Com eletrónica ainda mais avançada.
Esta foi uma edição para colecionadores de 1.640 câmaras para celebrar o 40º aniversário do Leica M System
Desde esta data que algumas lentes da Leica – como a Nocticron ou a Elmarit – são usadas em máquinas digitais e máquinas vídeo da Panasonic.
Um scanner com alta resolução; foram produzidos aproximadamente 160, na sua maioria vendidos a museus, arquivos e centros de investigação.
Completamente redesenhada, tendo a sua produção regressado à Alemanha. Desaparecem todos os traços da Minolta. Foi abandonada em 2002
Arranca a produção da R8 e a Leica obtém a certificação conforme a norma ISO 9001.
Em fabrico até 2002
Lente R Leica 35–70mm f/2.8 Vario-Elmarit-R ASPH zoom. Foram produzidas unicamente 200 unidades.
Um refinamento da R8 100g mais leve. Este modelo foi descontinuado em 2009.
Tem início a produção em Portugal das máquinas fotográficas M7 e R9 e é instalada uma unidade de cromagem.
A M7 é uma máquina fotográfica analógica que se tornou líder de mercado.
Uma homenagem à MP original (desta vez significando «Mechanical Perfection»)
Maquinação de magnésio.
A Leica obtém nova certificação pela Norma EN ISO 9001:2000 num ano em que o volume de negócios rondou os 33 milhões de euros.
Tem início o Programa A la Carte com o objetivo de facilitar combinações personalizadas de acabamento metálico, tipo de cabedal, ampliação da ocular e gravação.
As instalações da Leica ocupam uma área de 21.000 m2, sendo 14.000 m2 de área coberta
Digital compact camera series / D-Lux series / D-LUX 2
Digital M series / M8. Descontinuada em 2009.
Digital compact camera series / C-Lux series / C-LUX 1.
Digital compact camera series / D-Lux series / D-LUX 3.
Digital compact camera series / V-Lux bridge camera series / V-LUX 1.
Um modelo ligeiramente atualizado da Leica M8.
O site oficial da Leica dos Estados Unidos anuncia o fim da R-series
A primeira câmara totalmente digital desta série
Período de lay-off devido a uma quebra de 30% nas encomendas. Contudo, a situação é rapidamente ultrapassada.
A apresentação da série é feita pela câmara Leica X1
Digital compact camera series / D-Lux series / D-LUX 5.
Digital compact camera series / V-Lux bridge camera series / V-LUX 20.
Digital compact camera series / V-Lux bridge camera series / V-LUX 2.
Em Maio de 2011 uma câmara Leica, com ano de fabrico de 1923, foi leiloada por 1,9 milhão de dólares, tornando-se uma das máquinas mais caras da história.
A máquina digital com um «look» clássico
Digital compact camera series / V-Lux bridge camera series / V-LUX 30 e V-LUX 3.
Neste ano, o volume de negócios ascendeu aos 247 milhões de euros
S series – a Leica S (Typ 006) vem substituir a Leica S2.
X series – a Leica X2 vem substituir a Leica X1
Em Portugal, para compensar os cortes impostos pelo governo, a Leica partilhou os seus lucros com os trabalhadores num ano em que o volume de negócios ascendeu aos 40 milhões de euros.
A Leica Camera AG anuncia a conclusão da compra da Swiss Sinar Photography AG
Uma câmara compacta com um visor eletrónico baseada na Panasonic DMC-LF1
Uma câmara compacta sem visor (plug-in para visor eletrónico opcional).
A 31 de Março, a Leica inaugura a nova unidade fabril, também em Famalicão. As instalações têm uma área de 52 mil metros2, dos quais 13,6 mil são destinados à produção. O investimento nesta nova fábrica rondou os 22,5 milhões de euros.
Em Maio, a Leica Camera AG inaugura a sua nova fábrica em Am Leitz Park 1, na nova zona industrial de Wetzlar, a cidade onde tudo começou e, para comemorar os 100 anos da câmara Leica, a empresa juntou-se à relojoeira suíça Vallbray´s para produzir uma edição limitada de relógios de pulso inspirados na Leica.
Uma câmara totalmente mecânica sem qualquer componente eletrónico.
Produzida em Portugal, a Leica T é a primeira máquina fotográfica feita mundialmente com o conceito «unibody»: todo o exterior é construído com um único bloco de alumínio. Este modelo, que teve a colaboração da Audi design, oferece ecrã táctil e módulo wifi integrado.
Com um buffer de 2GB e capa de LCD em safira
Ampliação da ocular e gravação personalizada
Câmara compacta com lente Summilux 28 mm f/1.7 ASPH
Sem monitor atrás.
A cidade do Porto foi a escolhida para a abertura da primeira LEICA STORE em Portugal. A Leica Store Porto foi inaugurada a 1 de Dezembro de 2016.